Com verba privada, sorteio da Copa sai mais barato que evento preliminar
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Evento principal antes da Copa-2014, o sorteio final dos grupos do Mundial, na Costa do Sauípe, em 6 de dezembro, sairá por um preço menor do que o sorteio preliminar, no Rio de Janeiro, se levarmos em conta gastos temporários. Nesta edição, coincidentemente, haverá bem menos verba pública e mais dinheiro privado que no primeiro evento.
Na Bahia, o custo total será de R$ 26,5 milhões. Desse total, o governo da Bahia bancará R$ 6,5 milhões entre estruturas provisórias como as tendas de cobertura, segurança e operação. Já a Fifa investirá R$ 20 milhões em produção global para televisão, performance de artistas e infraestrutura para a mídia.
No Rio, o gasto total atingiu R$ 30 milhões. Neste caso, a federação internacional não teve que botar a mão no bolso. O Governo do Estado e a prefeitura do Rio dividiram os custos da estrutura gigantesta montada na Marina da Glória, no Aterro do Flamengo. O dinheiro foi todo destinado a Geo Eventos, da Globo, que organizou a festa em julho de 2011.
A explicação do COL (Comitê Organizador Local) é de que havia uma necessidade de maior estrutura provisória, como cabeamento e e estrutura de mídia na Marina da Glória, onde não havia nenhuma dessas instalações disponíveis. No Sauípe, os administradores do conglomerado de hotéis investiram R$ 14 milhões em um novo palco, que seria construído independemente do sorteio.
O dinheiro do governo do Estado foi destinado a Costa do Sauípe S.A., justamente essa empresa que administra o resort.
"A gente vai produzir um documento posteriormente para avaliar o impacto do evento para a Bahia", afirmou a coordenador para Copa do Estado da Bahia, Lilian Pitanga. "Mas já fizemos campanhas e vamos preparar programas para mostrar a região para a mídia estrangeira."
A estimativa da Fifa e do COL é de que o sorteio seja assistido por 500 milhões de pessoas pelo mundo. Segundo eles, isso traria um retorno de exposição de mídia bem superior ao investimento feito pelo governo. Mas é fato que a entidade queria que o governo baiano botasse mais dinheiro no evento, o que foi rechaçado.
Ressalte-se que o caderno de encargos da federação internacional, contrato entre as cidades-sede e a entidade para receber o Mundial, não prevê nenhum dinheiro público para esse tipo de evento. Pelas regras anteriores ao Brasil, eles teriam de ser bancados com dinheiro da Fifa. O evento será na sexta-feira.
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